
Nem sempre sou lúcida nas palavras. Às vezes, há quedas d'água em minhas letras.
Mas acredite, não há represas em meu coração.
Há quem se afogue em palavras da boca pra fora, eu por outro lado,
não possuo correntezas dos olhos pra dentro.
Aqui nessa minha cabecinha de aquarela, há um lugar onde as cores são escritas delicadamente.
As diferenças sucitam paciência e ternura.
O encontro acontece, depois que as expectativas desacontecem.
E eu digo: troco qualquer queda de braço, por um abraço.
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