17 de outubro de 2011

Tambores em silêncio.


Por fata de assunto ou excesso, "a caneta" calou.

Ja não sei a medida da bagunça indecorosa e de toda proximidade das roupas sobre a cadeira.
Sentimento mosaicado, com peças jogadas para todo lado.
As vezes a dessarumação é uma etapa eliminatória.
 [ Eventualmente indispensável para que as coisas tomem forma.]
Tenho dialogado comigo para dizer; mas logo em seguida, já não quero dizer mais nada.
Não quero "tagarelar". Quero apenas examinar a alma.
Considerar o vazio de fora, aqui dentro. [ "Escutar a chuva chegando"]
Tenho vento nas folhas.
Por dias, as palavras brincaram comigo de esconde-esconde.
Eu fiquei ali quietinha e não trapaceei.
 Meu espírito precisava ser encontrado... Foi por isso que se recolheu.

Estou aqui novamente.

8 comentários soprados.:

Phalador disse...

pra arrumar é preciso bagunçar mesmo.


:)

Michele Pupo disse...

O silêncio também é resposta.
Permita-se calar. :)

Boa semana Angélica! :)

Simone Aline disse...

Disse tudo! =)
Bjks!

Refúgio da Alma disse...

Falando silenciosamente com o interior.
Que coisa mais cheia de propósito.
É preciso, as vezes, procurar a resposta lá no fundo, bem na alma.

Que bom que voltou.

Amo ler o que escreve.

Cheiro nas pétalas.

Anônimo disse...

Tão bom de ler pq fala tão pertinho do coração da gente... quem já não precisou se recolher para poder se expandir?
Beijokas e uma linda semana.

Eu disse...

Bom retorno a tudo o que é seu!
As palavras revelam que o período de recolhimento fez bem para a sua alma!
O sorriso na foto é lindo!
Um abraço carinhoso

Rogério G.V. Pereira disse...

- Não quero "tagarelar". Quero apenas examinar a alma.-

Boa razão para teu regresso.

Quando tiver tempo. To dou e te atendo. Tá?

António Manna disse...

difícil encontrar...
cada vez mais acho que não tem nada para encontrar,é o tal principio buddhista que diz:
"...todas as coisas na vida e no mundo estão em constante mutação; por isso, não se torne apegado a elas."

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