19 de maio de 2011

E do desamor, livrai-nos.






Comunguei uma hóstia de letras
e fiz viva dentro de mim
a poesia.

Para remissão dos pecados
bastam as flores,
cortejando o que se promete tentar.
Orações feitas com poesia,
talvez nos livrem das razões e motivos
que esgarçam o amor.
Não nos deixemos sucumbir 
pelas linhas já prontas,
pois o poeta-exemplo escreveu nas tortas.
Batizemos a convivência com sorrisos
para a redenção das atitudes, 
maculadas por humores ranzinzas.
Que o contato seja a frase-mandamento
porque até podemos crer sem ver,
mas jamais sem sentir.

6 comentários soprados.:

Ayanne Sobral disse...

E perdoai a quem nos têm.

Assim seja.

Quanta sensibilidade, hein. Amei.

Anônimo disse...

Uma verdadeira oração!

Valéria lima disse...

Muito bonito esse poema. uma imagem simples e marcante...

BeijooO*

Michele Pupo disse...

Amém.

Linda oração para o coração, Angélica.

Abraço meu

Jorge Pimenta disse...

querida angélica,
afinal descartes errou, mesmo: não se pensa e logo se existe; sente-se e por isso se existe.
beijinho com saudades deste teu espaço de irrepreensível encantamento!

mairacastro disse...

Muito legal seu blog. Parabéns.

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