28 de setembro de 2010

RespirAR


Ainda em estado sólido
A letra escreve mantras por este templo
Atravessa o mar de vidro, lembrando-me de respirar
E certas memórias do futuro - estão lá.

Meu corpo escreve
Vestígios-sobreviventes do mundo imaginativo
E nessa pauta sensorial de rasuras e diálogos - Encontro fôlego
Teria eu me salvado?

Quem sabe assim eu mude
Essa mudez amiúde de profundidade
Intuo e perscruto
Há desvelo para esse pecado?

7 comentários soprados.:

Valéria lima disse...

Como sempre, tudo belo. Fico imaginando o que te acontece ao escrever tudo isso. Parabéns.

BeijooO*

chica disse...

Linda e profunda inspiração!beijos,ótimo dia,chica

Lis disse...

Inspirador!!!
bjos

Talles Azigon disse...

eu concordo com a Maravilhosa Valéria sempre lindo, em um sarau recitaria e logo colocararia a música debaixo d'gua que a Bethânia interpreta parece que o poema foi feito para a música até mesmo porque tua poesia é muito música

Iuri Minfroy disse...

Palavras entrecortadas de algúem que lentamente se asfixia com seus próprios cadarços.
maravilhosamente bem concebido.
beijos vendados.

minfroy@hotmail.com
se quiser fazer um contato...

Pérola Anjos disse...

Entre InspirAR e expirAR: eis a vida!

Beijos!

Anônimo disse...

Nossa, um dos meus preferidos daqui, se é que é possível escolher algum!

=)

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