Pois...né? A geometria...está em todo o lado...nos persegue...matemáticamente falando. No corpo...e...
um dia destes vou postar algo com o título "Amor geométrico". Aceitas o desafio, tb? Depois...posso postar no meu blogue (O Fiel da Balança) se assim o entenderes. Beijo e bfsemana
Vou deixar-te um poema de um amigo meu que acho o máximo:
ROMANCE INGÉNUO DE DUAS LINHAS PARALELAS
Duas linhas paralelas muito paralelamente iam passando entre estrelas fazendo o que estava escrito: caminhando eternamente de infinito a infinito.
Seguiam-se passo a passo exatas e sempre a par pois só num ponto do espaço que ninguém sabe onde é se podiam encontrar falar e tomar café.
Mas farta de andar sózinha uma delas certo dia voltou-se para a outra linha sorriu-lhe e disse-lhe assim: «deixa lá a geometria e anda para o pé de mim...»
Diz a outra: «Nem pensar! Mas que falta de respeito! Se quisermos lá chegar temos de ir devagarinho andando sempre a direito cada qual no seu caminho!»
Não se dando por achada fica na sua a primeira e sorrindo amalandrada pela calada, sem um grito deita a mãozinha matreira puxa para si o infinito.
E com ele ali à frente as duas a murmurar olharam-se docemente e sem fazerem perguntas puseram-se a namorar seguiram as duas juntas.
Assim nestas poucas linhas fica uma história banal com linhas e entrelinhas e uma moral convergente: o infinito afinal fica aqui ao pé da gente.
Espero que gostes. Acho-a divertidíssima! Beijo Angélica
Amo minha família. Não sei ficar sem chamego e dengo. Preciso de café pela manhã, à tarde e a noite. Empolgo-me com papel e caneta. Sem poesia não dá pra ficar. Curto montar quebra-cabeça. Minha individualidade precisa ser respeitada. Tenho fascínio por angélicas e girassóis. Amo sorrir. Eu me sinto em paz diante do mar. Confiança e respeito pra mim são essenciais. Detesto atrasos. Sou otimista, mas não gosto de alienação. Aprecio a criatividade e gosto de ser surpreendida. Minha festa favorita é a junina. Não gosto de imposições. Aprecio inteligência e um bom vinho, mas não tenho hábito de beber muito. Quando não estou preparada para ouvir a resposta, não faço a pergunta. Gosto de dirigir, mas não tenho paciência para trânsito lento. Manoel de Barros, Quintana e Chico Buarque me traduzem. Desejo e amor têm que andar de mãos dadas. Gosto de estar perfumada. Preciso ficar sozinha de vez em quando. Amo a natureza. Rezo diariamente. Sou apaixonada por arte e meditação. Sou muito espontânea e intensa. Curto teatro e cinema. Amo dançar e ler. Não troco minha casa, por nada. Sou vegetariana … O resto, só a convivência pode mostrar.
13 comentários soprados.:
recomendo; o jogo da amarelinha (Rayuela) de Cortázar.
giro eu, gira você nesta eterna roda do tempo
beijo
geometria do amor que brinca...
belíssima construção!
verdade viu.. amarélinha torta, com recheio e comfusão. Beijos. Vem lá me conhecer tambem.
É bem melhor inebriado
aos rodopios que estático
(firme e grave)
sem balanços,
sem batimento
cardíaco
(a mil)
...
Carinhoso beijo.
E qual a cor do teu círculo-brisa?
(Curioso é que hoje também escrevi "em círculos", ciranda, voltas e voltas...)
Abraços!
Conciso e repleto de significado! Belo, belo!
Belo achado, Angélica: brincar com as palavras contidas no nome de um jogo infantil.
Bjs
Linhas bordadas raríssimas!
Beijos, flor!
Pois...né?
A geometria...está em todo o lado...nos persegue...matemáticamente falando.
No corpo...e...
um dia destes vou postar algo com o título "Amor geométrico".
Aceitas o desafio, tb? Depois...posso postar no meu blogue (O Fiel da Balança) se assim o entenderes.
Beijo e bfsemana
Vou deixar-te um poema de um amigo meu que acho o máximo:
ROMANCE INGÉNUO DE DUAS LINHAS PARALELAS
Duas linhas paralelas
muito paralelamente
iam passando entre estrelas
fazendo o que estava escrito:
caminhando eternamente
de infinito a infinito.
Seguiam-se passo a passo
exatas e sempre a par
pois só num ponto do espaço
que ninguém sabe onde é
se podiam encontrar
falar e tomar café.
Mas farta de andar sózinha
uma delas certo dia
voltou-se para a outra linha
sorriu-lhe e disse-lhe assim:
«deixa lá a geometria
e anda para o pé de mim...»
Diz a outra: «Nem pensar!
Mas que falta de respeito!
Se quisermos lá chegar
temos de ir devagarinho
andando sempre a direito
cada qual no seu caminho!»
Não se dando por achada
fica na sua a primeira
e sorrindo amalandrada
pela calada, sem um grito
deita a mãozinha matreira
puxa para si o infinito.
E com ele ali à frente
as duas a murmurar
olharam-se docemente
e sem fazerem perguntas
puseram-se a namorar
seguiram as duas juntas.
Assim nestas poucas linhas
fica uma história banal
com linhas e entrelinhas
e uma moral convergente:
o infinito afinal
fica aqui ao pé da gente.
Espero que gostes. Acho-a divertidíssima!
Beijo Angélica
Amor.tecer amar.é.linha até amar.é.lá[r] :)
Gostei!
Bjs, Angélica!
Que fofo, isso. tbm mui triste. Obrigada por me seguir. beijos
Tive que fazer para essa um haikai...
Angélica, me desculpe o palavrão,
Mas, puta que o pariu!
Muito bom!
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