25 de junho de 2010

Travessia


E para escrever
a gente
se ajeita
em letras despidas
feito o nascimento
do falar
preenchendo
corpo
e papel.

É uma confissão
de pecados
absolvidos em poemas
que moram
dentro
do sacrário
da nossa alma.

10 comentários soprados.:

Renata de Aragão Lopes disse...

Sim...
Muitas vezes, são confissões.

Beijo,
doce de lira

Anônimo disse...

O poema absolve e pune.

Ótimo texto.

Beijos.

Richard Mathenhauer disse...

Escrever tem o lado perigoso: a palavra permanece.
Por outro lado, escrever tem seu lado salvador: escrever liberta-nos!

LIndos versos.

Simone Aline disse...

E quantas confissões...
Bjs

Anônimo disse...

senti vontade (confesso) de nunca mais escrever depois deste poema... Como é que conseguiste dizer tão bem isto, Angélica? Impressionante... fabuloso! Bom fim de semana. PS: Deixei um e-mail no teu endereço do msn lá.

Saraiva ® disse...

E quantas palavras o vento nao leva :'

Que beleza de texto :$

Amo a sua musica , gostaria de saber o nome ;s

Me permita disse...

Oi, minha querida! Agradeço pelas palavras gentis! Sabe, que blog e texto lindo! Faço meus esses versos:
"E para escrever
a gente
se ajeita
em letras despidas...

...uma confissão
de pecados
absolvidos em poemas
que moram
dentro
do sacrário
da nossa alma".

Muito bom!!! To te seguindo! Abraço e bom domingo!

She disse...

... é isso mesmo, beijocas!
She

Anônimo disse...

"...não há o que confessar, por isso mesmo é que há de haver mais compaixão..." Gosto destes versos e gostei dos teus.

Líricos Olhares disse...

E a cada momento que minha alma aqui se extasia mais cresce a minha inspiração com a tua poesia! Beijo!

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