28 de dezembro de 2010
27 de dezembro de 2010
Sétimo dia sem você.
♥ Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.♥
Ainda vamos convergir.
23 de dezembro de 2010
Volta incompleta
Mário Quintana, escreveu:
Ainda estou no primeiro impulso do balanço. Ainda não completei a volta.
Ainda estou no primeiro impulso do balanço. Ainda não completei a volta.
Ainda haviam muitas voltas a serem completadas. Respiro contigo essa história de memórias. Navego os olhos marejados no salgado mar da despedida. As viagens parecem ter destinos próprios. Vocação lírica e elaborada de nos mostrar que toda partida é um retorno [a nós]. E toda chegada é uma volta completa do balanço.
21 de dezembro de 2010
17 de dezembro de 2010
14 de dezembro de 2010
10 de dezembro de 2010
Aprendizado
Existe um ditado que diz : "Depois da tempestade vem a bonança."
Discordo. Acho que a tempestade já é a bonança.
[Afinal, é com ela que eu aprendo]
9 de dezembro de 2010
Oco
Hoje acordei pensando :
Há coisas difíceis de completar,
Há coisas difíceis de completar,
você se preeenche de algo,
mas o vazio migra para outro lugar.
mas o vazio migra para outro lugar.
6 de dezembro de 2010
4 de dezembro de 2010
2 de dezembro de 2010
26 de novembro de 2010
25 de novembro de 2010
21 de novembro de 2010
19 de novembro de 2010
16 de novembro de 2010
15 de novembro de 2010
Em(barco) no Viva a poesia!
Faço a letra
velejar pela mão
em rodas, ventos ou não.
Desprendo a poesia do poema
pronto a navegar
pronto a navegar
porque não fica parada a palavra do meu calar.
Olhos rasos d'água
velejando o sentir a caminho
Milagre que salva
transformando mágoa em vinho.
No relampejo
a memória decifra meus ventos
Olhos rasos d'água
velejando o sentir a caminho
Milagre que salva
transformando mágoa em vinho.
No relampejo
a memória decifra meus ventos
ancorando as partidas
aos cataventos.
14 de novembro de 2010
Uma hora, basta.
Minha face arde
Suas "verdades" ejaculativas
Minhas expectativas.
Sem alarde
A realidade surge em erupção:
Se tudo finda, porque a gente não?
12 de novembro de 2010
Xeque mate
Há decisões, que são soberanas a minha vontade. A emoção fez suas artimanhas nos bastidores, na tentativa de evitar o último suspiro. Ato corajoso, porém inútil. Debati-me diante de batalhas clandestinas comigo mesma. Pensamentos e vontades em discrepância que não me levaram a lugar algum. Tenho pecados na mente e nas mãos que confessam sobre os teclados. Sou péssima para lidar com a sintaxe do não-vivido. O não-vivido é sempre órfão.
Reação em cadeia
Não devemos permitir
que alguém saia da nossa presença
sem se sentir melhor e mais feliz.
Madre Teresa de Calcutá
11 de novembro de 2010
Segu(indo)
Mesmo assim, eu segui.
Sempre enxerguei além...
Além dos muros, dos olhos, dos espelhos, das distâncias e das placas.
Sempre enxerguei além...
Além dos muros, dos olhos, dos espelhos, das distâncias e das placas.
10 de novembro de 2010
E que seja...
Quero viver o amor sem dor. Sem desespero de arrancar o cabelo. Sentí-lo de outro jeito, pelo mesmo sujeito das minhas frases e orações. Daquele que dá vontade de tomar chuvisco, ao invés de chá de sumiço. Do tipo que dá crise de bobeira, dá olheira, e entra em cena mesmo sem saber o papel. Espero ser vista por um olhar, que não precise se tornar cobrança e que não peça à ruptura com a minha criança. Quero um amor que peça mais tempo, mais vento, mais toque, um amor que simplesmente provoque. Provoque tudo, até os erros desafinados, para que sejam inovados entre conversas, beijos e refrões. Quero um amor mais amor e menos cheio de tensões.
9 de novembro de 2010
Que elas nos ensinem e que a gente aprenda.
"Concordo que os mais felizes
são exatamente aqueles que vivem sem pensar no futuro,
como as crianças, passeando, despindo e vestindo suas bonecas;
aqueles que rondam respeitosamente
em torno da gaveta onde a mãe guardou os doces e,
quando conseguem agarrar, enfim, as cobiçadas guloseimas,
devoram-nas avidamente e gritam: 'Quero mais!'
Eis as criaturas felizes!"
1 de novembro de 2010
Em outro lugar....
Hahaha...
Tenha certeza:
Se eu concordar com tudo, é porque não estou prestando a mínima atenção no que você tá falando.
31 de outubro de 2010
30 de outubro de 2010
Nas entrelinhas
Do lado de lá: Porque você está triste?
Do lado de cá: Bobagem, não é nada não… [ Porque tentar arduamente não me lembrar de você, cansa. Porque me arebata, atropela e derruba a simples lembrança do teu sorriso. Porque a cada estrela cadente, eu penso e peço pela gente. Porque não consigo tirar os olhos de ti, mesmo com eles fechados. Porque você tá aqui, mesmo estando aí. Porque fui do céu ao chão, quando ousei fazer bung-jump com meu coração ]. Vai passar!
29 de outubro de 2010
28 de outubro de 2010
Quando se resolve ir...
Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais - por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia – qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido. Eu prefiro viver a ilusão do quase, quando estou "quase" certa que desistindo naquele momento vou levar comigo uma coisa bonita. Quando eu "quase" tenho certeza que insistir naquilo vai me fazer sofrer, que insistir em algo ou alguém pode não terminar da melhor maneira, que pode não ser do jeito que eu queria que fosse, eu jogo tudo pro alto, sem arrependimentos futuros! Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe!”
Caio F.
Na borda dos braços
Avia-te menino
teça o cafuné.
Siga bordando a avenida
atrevida e plena
de que tudo vale a pena.
E na calada da noite
Siga bordando a avenida
atrevida e plena
de que tudo vale a pena.
E na calada da noite
a noite calada ecoa
As posturas e descomposturas
que andam abraçadas
sem censuras.
25 de outubro de 2010
Cócegas
Um dia me disseram que meus olhos falam.
Depois disseram que eles gargalham.
Hoje descobri o porque:
HÁ SORRISOS QUE FAZEM CÓCEGAS NOS OLHOS.
Depois disseram que eles gargalham.
Hoje descobri o porque:
HÁ SORRISOS QUE FAZEM CÓCEGAS NOS OLHOS.
23 de outubro de 2010
Mosaico
Há dias para levar tudo e nada. São tantos cabimentos, que já não estou cabendo em mim. Aqui está cheio de mosaicos. Pequenos cacos em busca de comunhão. Minha alma até sabe dizer onde quer estar, eu é que não sei chegar lá. Tenho muitas histórias morando em mim, mudam de endereço, mas a mobília é a mesma. Hoje parei de tagarelar para escutar a minha falta, e me achei em todos os sorrisos e dores que devorei. Prefiro não sentenciar a vida à realidade plena, o meu faz-de-conta tem vontade e ideias próprias. A escrita nunca me virou às costas, embora já tenha me virado do avesso. Fico impressionada como alguns sentimentos são repetidos dentro de nós feito um realejo, alojando-se até que a gente seja capaz de entender. Não quero a citação, quero a transcendência. Desejo que a caixa preta onde eu registro tudo, seja a dos brinquedos que deixam a minha criança feliz. E para finalizar, só queria que soubesse que quando coloquei as aspas, tinha a esperança de que um dia, o texto - você, fosse meu.
22 de outubro de 2010
Colecionando prazer

Na coleção de orgasmos múltiplos
não dá pra tocar os repetidos.
Em foco
Muitos megapixels de sorriso.
E eu, que me sentia tão profissional em caputurar sensações,
tornei-me amadora nesse registro.
Momentos, atenção, enquadramento: hoje, nem consigo posicionar o assunto.
Pontos áureos onde as linhas se cruzam,
é quase um culto
de desejos nada casuais.
é quase um culto
de desejos nada casuais.
Faço posse de que estou a vontade com pernas trêmulas.
E com a mesma câmera filmando você em full HD
Padrão de cinema
24 quadros por segundo
24 quadros por segundo
Assino o roteiro
e guardo para não esquecer.
19 de outubro de 2010
Eis a questão!!!
se são as sementinhas e agulhinhas da minha orelha por causa da acupuntura,
ou as razões dos pontos estimulados".
18 de outubro de 2010
Em movimento - É assim que fico.
anuciam o encaixe da pele.
Teus olhos canibais, querem mais...
A timidez desfeita
A intimidade perfeita
A loucura despida
Atrevimento sem volta, só ida.
Vestígios de afago
X - Sabe o que eu queria agora?
Y - Fala aqui ao pé d'ouvido
X - Que teu beijo caísse umbigo adentro.
17 de outubro de 2010
15 de outubro de 2010
Classificando 2
Dengo: 1. faceirice da alma; 2. pedido de beijo disfarçado de bico; 3. olhos escritos com piscadas manhosas; 4. cafuné subentendido; 5. persuasão sem chance de falha; 6. charminho da nossa criança; 7. peculiaridade do chamego; 8. antônimo da grosseria; 9. vontade de colo; 10. comprovação de que o corpo fala.