26 de agosto de 2012
20 de agosto de 2012
12 de agosto de 2012
5 de agosto de 2012
Minha escrita é o trajeto.
.jpg)
Tudo pode ser mudado de última hora, ou não. Não
há guia quatro rodas e não há distância que não consiga ser vencida, tudo pode
ser/estar ao lado. É assim quando escrevo. Eu não me importo muito com o
destino, e sim com o trajeto. Muitas vezes é necessário pernoitar. As inspirações não necessitam de dias de sentir para poder deitar na folha. Às vezes
escrever me leva de volta a lugares que já estive e acreditem o texto reescrito
nunca é o mesmo. Eu sempre estou mais interessada nos motivos pelos quais a
escrita me faz seguir. Interesso-me em escrever sobre o que me emociona e
certamente não são as "coisas perfeitas", porque é justamente a
imperfeição que torna tudo mais humano. Cada chegada e partida no papel são
diferentes. Percebo que o texto se embrulha parecendo um origami e cada dobra
precisa ser descoberta em seus detalhes. É escrevendo que me refaço. Na escrita
eu não "faço coisas" na verdade, "sou as coisas feitas".