31 de julho de 2016
20 de julho de 2016
2 de julho de 2016
Conexão
Revi trajetórias, refiz alguns planos, silenciei.
Refleti não para dar respostas a mim ou aos outros, mas para formular melhor meus questionamentos.
Eu me recuso a ser apenas algo que passa. Preciso ter conexão a um sentido.
Eu não finjo que sei. Estou sempre em busca de saber. Não conheço perigo maior para o crescimento, do que a acomodação.
Precisamos saber apreciar as diversas emoções que sentimos, e nessa velocidade constante do mundo, só conseguimos isso, pausando.
Foi pausando que percebi que não há perenidade na felicidade. Ela é epsódica e de quando em quando, temos a benção de sentí-la.
Porque preciso...
“E todos os dias ficarei tão alegre que incomodarei os outros,
o que pouco me importa,
já que eu tantas vezes sou incomodada pela alegria superficial e digestiva dos outros.
Pronto, encontrei uma boa fórmula: poucas vezes a gente encontra pessoas cuja alegria não seja somente digestiva.
Concorda?”
(Carta de Clarice Lispector para Elisa Lispector – Nápoles, 29/01/45. Extraído de: Minhas queridas – Clarice Lispector, org. Teresa Montero, Ed. Rocco, p. 74)