16 de setembro de 2012
11 de setembro de 2012
20 anos
Na xícara de louça branca, o café preto.
Minha mente em silêncio senta à mesa.
Hoje é dia comum. Há trabalho. Há compromissos. Há estudo.
Só não há graça.
Amanheci com olhos molhados.
Quase ninguém sabe. Quase ninguém lembra.
Pareço pálida, mas é melancolia.
Cabeça entre as mãos.
O café está com gosto estranho. Será que alguma coisa caiu no café?
Eu brinco de fugir. As lembranças brincam de me achar.
Em dias como esse, eu vou.
Um passo e meio de distância. As vezes meio passo.
Preciso seguir.
São 20 anos profundos. Lá atrás, ficaram marcas bonitas.
Pares de pegadas, colo, mãos no cabelo,
leituras e longas horas de conversa,
sobre a vida e sobre Deus.
Eu tenho usado aquele kit sobrevivência que você deixou,
mas nem com ele eu consigo sair ilesa dessa saudade.
Sem seu abraço eu sinto frio.
(lágrimas)
Pai, nem sempre tenho certeza se estou indo no caminho certo ou que você gostaria,
Pai, nem sempre tenho certeza se estou indo no caminho certo ou que você gostaria,
mas é assim mesmo, no fim tudo se ajusta.
4 de setembro de 2012
Para o amor tudo é pouco
Amor, fica um pouco comigo?
Hoje não dá tenho muito trabalho.
Passei só pra te dar um beijo.
Ah fica um instante...
Tá bom, mas não posso demorar.
Poxa, fica só um tempinho...
Um não, dois tempinhos comigo.
Ok dois tempinhos, mas depois vou embora.
Que tal você ficar um tempão?
Um tempão? Mas isso é muito!
Isso amor, fica muuuuitãooo assiiiiiiiiiiiiiiiiiiim.