30 de julho de 2011
Em caso de incêndio - quebre o vidro!
Eram apenas alguns segundos
eu quis fugir,
mas precisava "salvar" alguma coisa.
Olhei para o livro lido pela metade;
pensei no escapulário,
lembrei de tudo que estava para chegar,
mas isso, eu não poderia levar.
Há visitas que abrem portas (eu lembro),
os segundos abriram várias.
Pensei em salvar a promessa,
mas ela já tinha se quebrado.
Foi preciso apenas alguns intantes
para perceber que,
eu tive muitas das coisas que eu quis,
mas poucas daquelas que preciso.
27 de julho de 2011
23 de julho de 2011
20 de julho de 2011
19 de julho de 2011
Há linhas em mim.
Arrisco falar com a escrita
escrevo no ar
pauta interior
suporte-papel
diálogo em estado líquido
letra silenciosa
porosa
vestigio sobrevivente
d.escrever-se.
ser-papel.
17 de julho de 2011
Queda livre
Sinto o vento.
O frio da barriga escorrega umbigo adentro.
Não caio pra fugir
Caio porque o vento é companhia
Porque tenho horror a paredes.
A queda acelera a ilusão
De que se o coração bater mais rápido, encontro a ti.
Nada cessa ao cair
Nada acaba ao partir.
Saltei seguindo com a vida
Passei só pra me despedir.
O frio da barriga escorrega umbigo adentro.
Não caio pra fugir
Caio porque o vento é companhia
Porque tenho horror a paredes.
A queda acelera a ilusão
De que se o coração bater mais rápido, encontro a ti.
Nada cessa ao cair
Nada acaba ao partir.
Saltei seguindo com a vida
Passei só pra me despedir.
16 de julho de 2011
12 de julho de 2011
7 de julho de 2011
5 de julho de 2011
Das revelações...
"(...) E você pode fazer revelações que lhe são muito difíceis
e as pessoas o olharem de maneira esquisita,
sem entender nada do que você disse
nem por que eram tão importantes que você quase chorou quando estava falando.
Isso é pior, eu acho.
Quando o segredo fica trancado lá dentro
não por falta de um narrador, mas de alguém que compreenda."
Stephan King
4 de julho de 2011
2 de julho de 2011
Nunca vi distância tão próxima.
Novamente eu te escrevi...
Como sempre faço, desde que te conheci.
Guardo-te sempre.
Em textos e memórias escritas pelos olhos.
Você é daqueles textos que releio quando encontro em meio a tudo.
Do tipo que paro no tempo e estaciono um sorriso nos lábios.
Gosto de ti de maneira indizível.
Mesmo assim, eu te digo: Gosto muito de ti.