11 de abril de 2011

Emaranhado



O amor e seus arames farpados...
Rasguei minha roupa todinha nele.

9 comentários soprados.:

Hellen Caroline disse...

e deixa sentir...

Benjamin disse...

Há silêncio profundo
Quando toca meu corpo
Sentimentos da tua alma...
Machuca-o sem vestígios
Maltrata-o docemente
E vai embora,
Levando-me a calma...
Trilha caminho
Promete-me paz,
Guerra me traz
Findando a odisséia
Subverte-me vazio
Sua épica epopéia.

Guilherme Navarro disse...

A roupa e a pele.

J.F. de Souza disse...

Não tenho mais palavras! PERFEITO! =)

=*

OceanoAzul.Sonhos disse...

muito bom...
oa.s

Unknown disse...

fogo que arde sem se ver, diria Camões

beijo

Lídia Borges disse...

De como é possível dizer muito com tão pouco!

Sensual.

Um beijo

A.S. disse...

Rasgar a roupa num amor em fúria é uma sensação única!...
Existiam arames farpados? Ah!... tanto melhor!

Beijos,
AL

Gilmar disse...

A imagem, tão bem escolhida, já denota que esses arames não rasgam o corpo em feridas, nem ardem ou fazem doer... Ao contrário, convidam a embrenhar em sussurros lânguidos, misturar-se sem reservas e pertencer na ausência de perguntas...

Ótimo, Angélica!

Meu abraço!

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