18 de março de 2011

Escape



Há que se sobreviver
ao que não mais se vê
ao que é transitório,sem mas porquê.


Há que se sobreviver
ao desejo de uma noite apenas
sem culpas,ou dilemas.


Há que se sobreviver
aos destroços do orgulho
sem amesquinhar silêncio e barulho.


Há que se sobreviver
a escassez do que não é imortal
todo fim espontâneo,é natural.

5 comentários soprados.:

Suzana Guimarães disse...

Uma hora atrás, eu estava pensando em algo em torno disso, enquanto eu atravessava uma rua... você escreveu melhor... eu pensava em minhas lutas no jiu jitsu, nos meus treinos, pensava na vida também e pensei "machucou? Passa a mão e continua". E, você, aqui, belamente, escreve que há de se sobreviver e que todo fim espontâneo é natural.

Sintonia...

Beijos,

Suzana/LILY

chica disse...

Há que se sobreviver...Lindíssimo! um beijo,chica( se es sobreviver a hoje, tô feita...QUE DIA,DEUS DO CÉU!!!rsrrss )

Bia disse...

sobreviveremos...com toda a CERTEZA.
SOBREVIVEREMOS.

beijos em você, linda moça!

Bia

Hellen Caroline disse...

Querida Angélica esse poema me caiu perfeitamente:
Há que se sobreviver ao que não mais se vê!
Eu preciso aprender muito a sobreviver a isso, e a tudo o que sinto e os acontecimentos cotidianos!
Enfim,temos que sobreviver,tenho certeza que Deus não nos dá cruz maior que não possamos suportar não é?
Então Há que se sobreviver!
Lindo,divinamente lindo aqui,passei apenas para visitar,mas vou ficar,já estou seguindo!
Beijos com carinho.

OceanoAzul.Sonhos disse...

Uma perfeita meditação à sobrevivência.
Sobreviver sem culpas ou dilemas, ou então nada valeria sobreviver.

Abraço

OA.S

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