12 de outubro de 2010

E tudo mais - Sou eu.



Lirismo pincelado nos olhos. Uma doçura distraída na dúvida e na hesitação. Na sala de espera da terapia, espero ler o que nunca foi escrito. Sintomático embaraço rabiscado a lápis. Um ponto de repouso que não repousa. Pensamentos precisos e abrangentes, onde eu me revelo e me desnudo. Tenho feito encontros de dias inteiros comigo e fico de joelhos trêmulos ao me encontrar. A alma é vasta, é preciso saber manejar à busca. Coisa acertada é a solidão escrita - é crucial traduzir-se. Imoderado amor que brota até por entre as frestas dos muros que construo ao meu redor. A escrita sobrepõe a fuga, a dor e o pudor. Ele me encontra até quando não sei onde estou.

2 comentários soprados.:

Talles Azigon disse...

eu fico para e meu coração para e minha respiração para e só que se move é a poesia tua dentro da minha alma

é sempre bom estar aqui

Refúgio da Alma disse...

Para que muros!?

Entregue-se.


Cheiro.

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