24 de setembro de 2010

Geometricamente

Se AMARÉLINHA...
Eu andei brincando num círculo
de poesia/amor girando sozinha.

13 comentários soprados.:

Unknown disse...

recomendo; o jogo da amarelinha (Rayuela) de Cortázar.
giro eu, gira você nesta eterna roda do tempo


beijo

Ribeiro Pedreira disse...

geometria do amor que brinca...
belíssima construção!

Anônimo disse...

verdade viu.. amarélinha torta, com recheio e comfusão. Beijos. Vem lá me conhecer tambem.

Domingos Barroso disse...

É bem melhor inebriado
aos rodopios que estático
(firme e grave)
sem balanços,
sem batimento
cardíaco
(a mil)
...

Carinhoso beijo.

Eduardo Trindade disse...

E qual a cor do teu círculo-brisa?
(Curioso é que hoje também escrevi "em círculos", ciranda, voltas e voltas...)
Abraços!

Michele Pupo disse...

Conciso e repleto de significado! Belo, belo!

Tuca Zamagna disse...

Belo achado, Angélica: brincar com as palavras contidas no nome de um jogo infantil.

Bjs

Pérola Anjos disse...

Linhas bordadas raríssimas!

Beijos, flor!

afonso rocha disse...

Pois...né?
A geometria...está em todo o lado...nos persegue...matemáticamente falando.
No corpo...e...

um dia destes vou postar algo com o título "Amor geométrico".
Aceitas o desafio, tb? Depois...posso postar no meu blogue (O Fiel da Balança) se assim o entenderes.
Beijo e bfsemana

afonso rocha disse...

Vou deixar-te um poema de um amigo meu que acho o máximo:

ROMANCE INGÉNUO DE DUAS LINHAS PARALELAS

Duas linhas paralelas
muito paralelamente
iam passando entre estrelas
fazendo o que estava escrito:
caminhando eternamente
de infinito a infinito.

Seguiam-se passo a passo
exatas e sempre a par
pois só num ponto do espaço
que ninguém sabe onde é
se podiam encontrar
falar e tomar café.

Mas farta de andar sózinha
uma delas certo dia
voltou-se para a outra linha
sorriu-lhe e disse-lhe assim:
«deixa lá a geometria
e anda para o pé de mim...»

Diz a outra: «Nem pensar!
Mas que falta de respeito!
Se quisermos lá chegar
temos de ir devagarinho
andando sempre a direito
cada qual no seu caminho!»

Não se dando por achada
fica na sua a primeira
e sorrindo amalandrada
pela calada, sem um grito
deita a mãozinha matreira
puxa para si o infinito.

E com ele ali à frente
as duas a murmurar
olharam-se docemente
e sem fazerem perguntas
puseram-se a namorar
seguiram as duas juntas.

Assim nestas poucas linhas
fica uma história banal
com linhas e entrelinhas
e uma moral convergente:
o infinito afinal
fica aqui ao pé da gente.

Espero que gostes. Acho-a divertidíssima!
Beijo Angélica

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Amor.tecer amar.é.linha até amar.é.lá[r] :)

Gostei!

Bjs, Angélica!

Unknown disse...

Que fofo, isso. tbm mui triste. Obrigada por me seguir. beijos

Unknown disse...

Tive que fazer para essa um haikai...

Angélica, me desculpe o palavrão,
Mas, puta que o pariu!
Muito bom!

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