7 de agosto de 2010

Prólogo



Invólucro de mim mesma é a escrita
uma gritaria que chega de toda parte aqui dentro
absolvendo-me e punindo-me
em um sentido as vezes difícil de atingir.


Faísca entre meus sonhos os pensamentos
como fogos de artifício em meu vago sono
num hábito vital de percepção sentida
em leque aberto - eu crio e sou um diálogo a sós.

21 comentários soprados.:

Anônimo disse...

A linguagem poética (escrita ou não) sempre parece solitária àquele que escreve, àquele que gera... mas, às vezes penso, isso também vale, em relação ao sentido, pra'quele que lê...? Tenha um ótimo fim de semana, Angélica. Lindo poema. Abraços, Jacson Faller.

Lídia Borges disse...

Maravilhoso!
A escrita é sempre um acto solitário que nos leva ao encontro com o mundo.

Um beijo

Hugo de Oliveira disse...

sempre maravilhosa escrita.

abraços
de luz e paz


Hugo

Franck disse...

Crio diálagos o tempo todo com o meu outro 'eu'...bj*

Jorge Pimenta disse...

a escrita não como monólogo, mas diálogo a sós é brilhante. prólogo? também epílogo e continuação...
um abraço!

Unknown disse...

o diálogo pode se produzir entre dois eus dentro de um mesmo eu, soa Pessoa,


beijo

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Diálogo monologal da alma para si... ;)

She disse...

Sempre belíssimas escritas por aqui... beijo, beijo Lindona!

Valéria lima disse...

Minimalista. Belo exercício de linguagem. Resultados poéticos e emocionantes.

BeijooO

Ribeiro Pedreira disse...

a escrita é um mal digno de exercícios.

Anônimo disse...

Escrever é o ato mais puro de liberdade.
Escrever também me salva de mim. Quase sempre!

Beijos, Tâmara

Caio Dagher disse...

um hábito vital...

Andrea Gondim disse...

Aprecio a intensidade misturada à leveza, e tal encontramos aqui. Seu Blog tem gosto de "Volte Sempre!" Parabéns! Grata pela visita e participação em meu Blog.

Mário Liz disse...

é sempre um prazer saber que a poesia é algo tão uníssono e tão ao mesmo tempo presente em todos. Abraço forte. visitarei sempre aqui.

Cadinho RoCo disse...

Será que algum dia entenderemos por que tanto escrevemos?
Cadinho RoCo

aluisio martinns disse...

escrever, as vezes, pode ser um fardo, mas qdo finda a cri-a-ção, salva-se mais que uma vida...
parabéns pelo poema
abs

Léo Santos disse...

Por favor, psicopoetisa, não te cures dessa mania - mania de poesia -, por favor!

Um abraço!

Christi... disse...

Oi meu anjo, aqui e em palavras também de tirar o fôlego, obrigada pelo carinho, ás vezes não consigo vir, muitas vezes passo e leio, mas voltando aos poucos, despertando devagar
beijos,
Chris

eder ribeiro disse...

e mesmo a sós sua escrita atinge a todos.

Nirton Venancio disse...

Angélica, grato pela visita e as palavras no meu blog. Agora conheço o seu, e vou viajar por ele...

Refúgio da Alma disse...

O desejo ainda realizável é presenciar você em seu diálogo a sós.

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