30 de agosto de 2010

Pausa - Ou tentativa dela.


A tela olha-me como a perguntar: O que vai digitar?
Penso, ensaio, hesito
Porque o que chega, hoje não veio
Até o fôlego andou na contramão
E as palavras: Nunca mais!
Saíram de mim em vão.

[ Você sempre volta com as mesmas notícias.
Eu queria ter uma bomba, um flite paralizante qualquer.
Pra poder me livrar do prático efeito das tuas frases feitas
Das tuas noites perfeitas, perfeitas. ]

Cazuza

9 comentários soprados.:

Franck disse...

Às vezes até as palavras estão na contramão...mas logo, logo elas pegam linha reta e verás que virá, de supetão, um poema, um texto, uma frase perfeita...
Bj*

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Dizer que hesitou dizer, que quis e não saiu palavra madura, moldada que se quis... és.cita.ação... ;)

Pérola Anjos disse...

Nem a sua pausa é vazia. Tens o dom das palavras, flor!

Beijo doce!

Hugo de Oliveira disse...

demais ainda mais com a citação do Cazuza;

abraços

Jorge Stark (Miltextos) disse...

Retribuo a visita e me deparo com poemas, poesia, poeta. O poder mulher acima de qualquer suspeita. Além de qualquer surpresa. Sigo-te. A poesia é alada.

Anônimo disse...

Chega um tempo,
Em que escrever, é simplesmente uma necessidade.
Tempo em que a nossa vaidade, dá lugar a liberdade de se escrever o que se é.

Teu caminho é bonito.

Anônimo disse...

Até as palavras precisam se dar ao valor.

Yago Nogueira disse...

É incrível, até quando, teoricamente, você não sabe sobre o que escrever, arranja algo e escreve sobre essa mesma situação.

Adorei a citação do Cazuza, o adoro.
Beijos.

lu trevejo disse...

E até sem inspiração, vc comove...

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