9 de agosto de 2010

Mãos que abrigam


                                       
Redação lívida
de mãos que fazem vibrar
e estremecer os sentidos
As letras formigam a alma
transmutando detalhes
em séculos vividos.
Desídia íntima
de verdade suposta
como fenômeno de nudez
Transeuntes apressados
em um caminho
sem regresso ou timidez.
Acontecimento atemporal
distraindo a ciência
e a vontade de quem lê 
Acuidade de sensações
que nos fazem
por imaginação sobreviver.
Espera na sombra
e abrigo onde aconteço 
A escrita é sol sem poente
em meu endereço.

9 comentários soprados.:

Patrícia Gonçalves disse...

Bonito, Angélica

Anônimo disse...

Olá...
Vi q vc está seguindo meu blog e q gostou do meu poema...
Resolvi conhecer o seu tb e vi q escreve muito bem...
Pelo q parece, vc ama escrever... =)

Eu gostei do seu blog...
Vou seguir tb...

Abraços!

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

No mesmo sol-lugar; só-sem-pôr saudade...

She disse...

Belíssimo, minha Querida, beijo, beijoooo! ;)

Anônimo disse...

Lindo,amo seus escritos!

C@uros@ disse...

Olá querida Angélica Lins, as mãos maravilhosas que registram as emoções que vem da alma e do coração, lindo, lindo. E que seu endereço seja sempre iluminado pelo astro-rei.Parabéns.

forte abraço

C@urosa

Pérola Anjos disse...

É um sol nascente e brilhante tuas palavras!

Iluminam!

Beijo doce!

Jorge Pimenta disse...

angélica, belíssimo texto que faz jus ao mote que encima o teu blogue: "escrever salva-me diariamente".
os dois versos com que fechas a composição são uma verdadeira chave d'ouro!
um beijo!

Anônimo disse...

"A escrita é sol sem poente
em meu endereço."

Faz-se Bela em tua morada.

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