19 de agosto de 2010

Efeitos do tempo.


Excesso de espaço é quase vazio.
Um tátil rítimo que perpassa
o sal da lágrima exausta.

Sintomática e lenitiva,
tenho pressa de chegar aos poucos.

14 comentários soprados.:

Márcio Vandré disse...

Perder tempo não dá.
É efêmera demais a nossa existência.
Beijo, Angélica!

Lis disse...

"Excesso de espaço é quase vazio" concordo em gênero, número e grau... um espacinho até que é bom, mas demais perde o sentido.

Enfim... lindo, lindo *-*

beijos no coração

Denise Portes disse...

Angélica
Eu também "tenho pressa de chegar aos poucos”. Lindas palavras!
Eu fiquei tocada com seu comentário no Delírio da Bruxa, pois eu também sempre saio daqui com sentimentos novos.
Beijos
Denise

Valéria lima disse...

Pressa, o tempo urge e nossa passada é curta.

marcelo disse...

"Tenho pressa de chegar aos poucos". Só essa valeu o meu dia! Se bobear tatuo!
Bem vinda a minha macieira.

Autora disse...

O tempo é o senhor da razão,''tenho pressa de chegar aos poucos.'' tudo tem o seu tempo determinado.

bjs,
Thali.

Pérola Anjos disse...

O tempo nos leva. Levamos o tempo... E assim a vida vai acertando o passo.

Beijo doce!

Elzenir Apolinário disse...

Angélica, escrever não é ato de dor, é ato de salvação. Está lindo o blog. Parabéns! Bjs

Eu disse...

O que dizer diante de palavras tão intensas?
Que o tempo seja o seu fiel amigo.
Beijo com carinho

Renata disse...

A verdade é que eu tenho inveja de quem faz poesia de verdade.
Tenho inveja de você :/

Andrea Gondim disse...

Aqui encontro a sensibilidade... gosto de visitar este espaço. Como já disse antes, tem gosto de "volte sempre".

Benjamin disse...

Um vazio...
Esta manha...
A brisa segredou aos meus ouvidos:
Da flor que brotou no meu jardim,
Meu coração se fez em esperança...
Querido vento acaricia teu rosto,
Absorve o perfume,
Viaja na distancia, traga-me o cheiro
Quando a água tocar teus cabelos
E o corpo no banho aroma exalar,
Antes da primavera a chegar...
Em desatino delírio, imagino...
Nas mãos do vento no suave toque
Como a penugem de um cisne branco,
Nas tuas curvas sem destino me perder,
Até um porto seguro ancorar...
Quem me dera em ti acender
O fogo que arde em chamas queimando...
No escaldante calor teu desejo saciar...
Brotam mil pensamentos sem teu consentimento
Consome-me lembranças a eternizar o sentimento...

Domingos Barroso disse...

Espécie de vazio preenchido
que se esvai pelos vãos dos dedos.

carinhoso beijo.

Refúgio da Alma disse...

E eu também.

Beijo

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