Sigo em um improviso que me grifa, como um monólogo de confissões que temo escutar.O meu sentir tem crenças que ditam cartas, é quase um grito de gestos debruçados sobre o papel. No terraço da minha alma, coloquei uma cadeira e um pote de beijos guardados, para descançar meu coração das perdas que precisei transpor. É cedo ainda e às vezes tarde demais. Ausências que finalmente partiram e presenças que por fim enxerguei. Não há como dosar a alegria desmedida de estar viva. O domínio do agora é breve e não cabe em minha cabeceira afetiva. Todos os fragmentos das palavras que escrevo criam pontes entre mim as as pessoas que me leem. Tomara que possamos nos encontrar nesses acessos, porque na teia incerta das coisas, tudo que nos resta é transbordar e sermos co-responsáveis pelo trajeto. Há sorrisos que são poentes em nosso coração e permanecem como um hábito único de lembrança que não se desfaz. Apenas o meu cabelo cortei sem dor...Apenas ele!
10 comentários soprados.:
é tão bom ler seus posts me inspiram!
"é cedo ainda, ou tarde demais"...eu adoro esse pensamento...como saber o momento exato??
[onde no universo, nessa chuva de estrelas nocturnas, encontramos o ponto de apoio, o ponto de partida e chegada, o ponto por ponto, que faz despontar a dúvida e sua resposta? dos fragmentos dessa dúvida, nos construimos; o resto é barro que as nossas mãos haverão de moldar]
um dez cem mil abraços, Angélica
Leonardo B.
Simplesmente sensacional...bjo
Querida amiga.
Algumas palavras encontram tanto eco em nosso coração, que é como se tivessem sido escritas por nós, utilizando outras mãos.
Este texto é assim.
Fica com os sonhos sempre.
Nossa... que lindo! Adorei o seu espaço, amiga. Estarei sempre por aqui. Obrigada por sua visita ao Arca. Beijos e fique com Deus.
É preciso sentir dor para aprender?
Sempre assim, não é?
Bela frase:
"Há sorrisos que são poentes em nosso coração e permanecem como um hábito único de lembrança que não se desfaz".
Verdadeira.
Beijos, menina.
Boa noite linda!!!Seu blog esta cada dia melhor..bjs
Quantas mudanças! Voltei de longa ausência. Como você está? Quanto tempo! Lembra-te de mim? :)
Abraço.
Tão triste, flor!
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