21 de dezembro de 2009

Em cena


No palco eu sou construção
Fuga do exílio voluntário da solidão.
Finalmente posso abrir a cortina do abraço
Alma recolhida em fala e passo.

Nem toda palavra que sentencia é justa
As vezes a verdade demora, custa.
A ser descoberta, a ser encontrada
Em nós, a certeza da alma lavada.

Meu corpo é meu lápis de memória
Registro da minha vida, parte da história.
Que se joga sem rede e foge da nostalgia
Encontro que repercute noite e dia.

Em meu palco a cena é verdade
Total emergência e prioridade.
E da saudade que só tinha seu nome
Olho pro texto e no palco ela some.

6 comentários soprados.:

Christi... disse...

Meu Deus que coisa linda, deveria ser publicado além esse poema, lindo lindo
Parabéns mesmo, presente pra quem lê
Um lindo NAtal pra ti
Felicidades muita e monte. rs
Beijos
Chris

Vanessa Souza disse...

Acho que sempre estamos em construção. Somos um vir-a-ser.

Belo escrito!

Anônimo disse...

Acho que foi em um livro do Chico Buarque que li a seguinte frase:

"Uma artista é aquele que se traveste de 1000 formas, para no final das contas interpretar a si mesmo."

fatoSempalavras disse...

Sensaciooooonalllllllll!!!!

Voltando em grande estilo, né??? =)

Olha, pf, ñ me agradeça, tenho certeza que uma pessoa de bom coração como vc, faria o mesmo por mim. ;)

Sucesso.

Ah, eu posso contar com a sua participação em nossa comunidade - sim, esta tb é sua já que escreves!!! =)

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=96229629

Abraços. =)

BEL disse...

olá, obrigada pela visita, gostei muito deste cantinho, os poemas são lindos.

Um santo Natal

Beijos

Bel

Comunicação disse...

http://estoupensandomedespindodepreconceitos.blogspot.com/
Decifra-me ou...

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