31 de dezembro de 2009

2010


Parto para o próximo ano sem levar malas. Não quero bagagens nem fora, nem dentro de mim. De 2009,  levo comigo apenas as lembranças suaves e tudo que possa me fazer ser alguém melhor. Tristeza é tarefa estéril em minha vida, nunca deu frutos e nem dará. Meu sorriso é atuante e acende minha vida como uma vela em meio a escuridão. Sou uma alma alegre e assim quero permanecer. Minha alegria sempre floresceu comigo e nunca em jardins alheios ou cultivados por outros. Já não me encontro mais estacionada nas coisas não renováveis. Em 2010, retomarei o que deixei em aberto [ou abrirei as portas que fechei]. Quero sementes de letras plantadas, frorescendo poesia-alegria. Desejo ouvir tudo que me faça gargalhar, e as vozes que me deixam muda, com essas, nem quero falar. Digitais de sorriso na pele e na alma, com todas as renovações que mereço. Isso sim é um bom começo!

Beijos felizes a todos! =)

21 de dezembro de 2009

Em cena


No palco eu sou construção
Fuga do exílio voluntário da solidão.
Finalmente posso abrir a cortina do abraço
Alma recolhida em fala e passo.

Nem toda palavra que sentencia é justa
As vezes a verdade demora, custa.
A ser descoberta, a ser encontrada
Em nós, a certeza da alma lavada.

Meu corpo é meu lápis de memória
Registro da minha vida, parte da história.
Que se joga sem rede e foge da nostalgia
Encontro que repercute noite e dia.

Em meu palco a cena é verdade
Total emergência e prioridade.
E da saudade que só tinha seu nome
Olho pro texto e no palco ela some.

Encaixe


Não sei como resolver
A lucuna que é você.

20 de dezembro de 2009

Vem...


"[...] Então eu quero que você venha para deitar comigo no meu quarto novo, para ver minha paisagem além da janela, que agora é outra, quero inaugurar meu novo estar-dentro-de-mim ao teu lado… Vem para que eu possa acender velas na beirada da janela, abrir armários, mostrar fotografias, contar dos meus muitos ou poucos passados, futuros possíveis ou presentes impossíveis… Vem para que eu possa recuperar sorrisos, gritar, cantar, fazer qualquer coisa, desde que você venha, para que meu coração não permaneça esse poço frio sem lua refletida. Porque nada mais sou, além de chamar você agora… Porque não, porque sim, vem e me leva outra vez para aquele país distante onde as coisas eram tão reais e um pouco assustadoras dentro da sua ameaça constante, mas onde existe um verde imaginado, encantado, perdido. Vem, então, e me leva de volta para o lado de lá do oceano de onde viemos os dois”.

*Caio Fernando Abreu

10 de dezembro de 2009

Minha morada.


Sou o retiro de um silêncio migratório,
que vagou por dias procurando descanso.
Repetindo quietinha feito uma oração:
Eu jamais deixarei você entrar em coma em meu coração!

*****
Em breve em casa.
=)

21 de novembro de 2009

Traços


Esboço uma tentativa sem régua ou compasso
Terminarei antes que escureça
Porque minha poesia é dia
É abraço
E já que o calor te entedia
Descance à sombra
Enquanto percebo teu traço
Danço a escrita
Para que em letras conheças
Os meus passos...

Melancolia


A vida segue, anda
mas não se organiza
Porque a distância agoniza
e pede
a extrema unção
da tua ausência.

Salvação


O amor salva à alma
das estátuas sem movimento
Desencadeia taquicardia
e mesmo parecendo diabético demais
Desejamos o doce olhar
um do outro
Para aterrizarmos do jeito que saltamos
[ juntos ].

20 de novembro de 2009

Literatura Brasileira


Deixo aqui uma sugestão de conto para o fim de semana: A Terceira Margem do Rio, de  Guimarães Rosa.
Guimarães através da poesia, aborda  à loucura e o abandono e trata metaforicamente : origem, destino e travessia.

"SOFRI O GRAVE FRIO DOS MEDOS, ADOECI. SEI QUE NINGUÉM SOUBE MAIS DELE. SOU HOMEM, DEPOIS DESSE FALIMENTO? SOU O QUE NÃO FOI, O QUE VAI FICAR CALADO. SEI QUE AGORA É TARDE, E TEMO ABREVIAR A VIDA, NOS RASOS DO MUNDO. MAS, ENTÃO, AO MENOS, QUE, NO ARTIGO DA MORTE, PEGUEM EM MIM, E ME DEPOSITEM TAMBÉM NUMA CANOINHA DE NADA, NESSA ÁGUA, QUE NÃO PÁRA, DE LONGAS BEIRAS: E, EU, RIO ABAIXO, RIO A FORA, RIO ADENTRO - O RIO."


Que sejamos rio de doçura, correnteza de amor e margem de paz.

Aproveitem!
Beijos....

19 de novembro de 2009

Passos...


Você ainda caminha comigo, apenas troquei de calçada.

17 de novembro de 2009

Novo Selo Vórtice!


Ofereço com carinho este selo, a todos os blogs que compartilham comigo esse vórtice de sentir em qualquer tempo.

Podem levar, ele é para vocês!

Colorindo


"... eu sempre digo que posso ter uma solidão medonha,
mas sempre vai haver um vasinho de flores num canto."
Caio F.Abreu

Pingando emoção

Lágrimas

hoje
você
me
veio
aos
olhos.

Escrevo-te



Sabe qual é a conclusão?

Escrever tua redação
é a prova
de que minha leitura é ótima!

Aqui


 Maceió/AL
Inspira meus dias...

16 de novembro de 2009

Seria amor?


Era alguma coisa que seria amor ou não seria.
Caberia a ela, entre milhares de segundos,
dar a ênfase de que o amor apenas carecia para ser (...)

Clarice Lispector

13 de novembro de 2009

Sintonizando


Não é preciso falar agora.
Sinta e perceba.
Não procure à acidez desnecessária das explicações.
Encontre sua frequência e sintonize.
Conceda um dia de folga a sua mente, apenas seu coração trabalha agora.
 Deixe a ansiedade ir com um profundo suspiro.
Tudo está como deve.
O momento virá, sem que precise falar ou correr.
A partitura da alma possui os sons e os silêncios necessários, acredite.
Por agora, ache apenas o seu tom.
Nesse riacho de lágrimas em repouso, escreva.
Flua em pespectivas póeticas.
Sequestre suas sensações do corpo físico e leve-as à alma.
E por favor, não se apresse para o resgate.

Anjo e mulher


Eu vi o anjo no mármore e esculpi até que o libertei.
Michelangelo

11 de novembro de 2009

Cinco



Cinco,
Cinco crianças que têm o mesmo de uma,
Uma que tem mais de cinco.
Cinco mil em entretenimento,
Outras sem cinco por dia.
Cinco dias de escola a cinco mil por ano,
Cinco vezes sem futuro,
Cinco,
Sinto,
Sim é isso que sinto.
Cinco estrelas no céu que não vêem,
Cinco momentos dispersos,
Cinco olhares de sorriso solto.
Cinco minutos sem conversa,
Cinco palavras que ouço,
Sem sentir o que me dizem.
Cinco anos passados,
Somente Cinco.
Cinco pedaços sem ti,
Sem mim, sem nada.

Jorge Gracia Pereira

10 de novembro de 2009



Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia.

Nietzsche

5 de novembro de 2009

Em chamas

Tento encontrar a intimindade com meu eixo
 e domesticar esta pessoa inquieta que amanheceu hoje em mim.
 Minhas sensações nunca entram de férias
 e não há meias frases para expressar este vórtice de sentir.
 As fotografias estão espalhadas no quarto, na sala, na varanda
e em todos os demais cômodos da minha memória.
 É uma escrita sem remédio.
 Não sara.
Não há cura...
Habituei-me a escutar todas as vésperas dos dias,
 e enxergar tudo o que tem chance de ser; porque o que não tem, já ficou claro.
 Saudade é como um sono que não controlamos.
 Tento ficar acordada, para não dobrar à esquina
e estar mais próxima daquelas palavras,
 que nunca desocuparam a minha mente (elas têm voz).
Sinto fome de escrever.
 Não há esconderijo para o que os olhos expressam,
 pois eles dormem deitados em nosso coração.
 Possuem a respiração eterna da vontade
e até em braile,
conseguem ler a nossa alma.

3 de novembro de 2009

Ternura em letras


O dia  parecia com todos os outros.
Apenas parecia...
Até a hora que abri meu e-mail.

1 de novembro de 2009

Experiência Maior



Eu antes tinha querido ser os outros, para saber o que não era eu. Entendi então que eu já tinha sido os outros e isso era fácil. Minha experiência maior seria ser o outro dos outros: e o outro dos outros era eu.

Clarice Lispector

27 de outubro de 2009

Ch[amado]




Chamo com palavras
 ouves?
Chamo com silêncio
 escutas?
Chamo com  poesia
 entendes?

 Chamando novamente estou.

Parâmetros



" É o outro que me dá referência
de que nem sou o anão dos meus pesadelos,
nem o gigante dos meus sonhos"

Além do visível


Foi assim que vi.
Além, bem além...

22 de outubro de 2009

Diálogo

Sentada na sala (xícara de café na mão)...
 Tomo a delicada providência de escutar meu coração.
 Penso, por absoluta necessidade de caminhar pelas idéias confusas e cheias de subtextos.
 O meu coração tem uma lucidez que me confunde, embora ele saiba o que faz.
Escuto uma música que já conheço, mas que sempre soa inédita.
A insônia marcou um encontro no sofá, com meu desencanto.
E ele, claro! Veio.
Na estante, os livros me olham como se reenvidicassem entendimento.
A sala torna-se apertada.
Os assuntos todos sentam-se no sofá.
Existem conversas inadiáveis [àquelas com nossa emoção].
Decido escutar.
Preciso me desfazer desse vazio, que preenche as coisas não preenchidas.
E nesse direito inviolável de sentir tudo,eu sigo.
Nada mais ficará implicito, não haverá lacunas ou ecos.
Enfim, depois de uma longa conversa o meu coração me entendeu...
No meu sentir, não cabe as tendências.
Onde estará o outro lado?
Onde estão àquelas mãos que conversavam com as minhas?
Não sei aí...
Mas ( in)ternamente te digo: amanhã tem sol aqui.

Templo

Quando voce tocar alguém, nunca toque só um corpo.

Quer dizer, não esqueça que você toca uma pessoa e que neste corpo está toda memória de sua existência.


Assim, quando voce toca um corpo, lembre-se que você toca um templo.


Jean-Yves Leloup

Êxito

Agir, eis a inteligência verdadeira.
Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for.
O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito.
Condições de palácio tem qualquer terra larga,
mas onde estará o palácio
se não o fizerem ali?

Fernando Pessoa

21 de outubro de 2009

DORmINDO

Se estou triste
procuro abrigo
durmo e me desligo.
Se vou indo
é pra me proteger,
não sei se de mim
ou de você.
Isso de ir e vir
de ficar e ir embora.
Shiii silencio!
não acorde
a saudade agora.

Flor em nós

Nascemos com flores dentro da gente,
a cada um cabe cultivar seu jardim.
É assim,
flor em você,
flor em mim.
*
Se vamos viver sementes,
ou tornar-nos girassóis...
Cabe tão somente,
a nós.
*
Flores têm cores, odores e chame,
estão em tudo, do nascimento ao adeus.
Homenagiando
aos meus.
e aos teus.
*
Rosas, orquídias e angélicas,
não há nada mais definitivo.
O amor em buquês
é criativo,
é afetivo.
*
**Em flor eu vivo**

Sem limitações

Não sabendo que era ímpossível, ele foi lá e fez.

Jean Cocteau


20 de outubro de 2009

Pescando luz


Se cada dia cai, dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.
há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência.
*
Pablo Neruda (Últimos Poemas)

NorteANDO- te

Haverá bússola mais forte que o coração?


18 de outubro de 2009

Quieta

Que eu faça poesia mesmo dormindo...
Que eu durma fazendo sorrir...
Que meu sorriso acorde poema...
Que poetizando eu fale do sonho...
Que sem falar eu te cale com beijo...
Que beijando eu desperte tuas rimas...
Que rimando eu escreva meus versos...
De aquietar em ti.

Para refletir


" As pedras caminhavam pela estrada.
Eis que uma forma obscura lhes barra o caminho."

O que vocês acham que Drummond quis dizer com isso?
(risos...)

Registrado

Nem sempre se registra em árvores o sentimento. O registro em sua grande maioria fica na pele, nos lugares, no cheiro, nas músicas, nas fotos e em tudo que o pensamento pode trazer a memória. Sentir é mesmo assim, um compartilhar eternizado em nosso coração. Sobrepõe o tempo, o espaço e a vontade. Querendo ou não querendo quando menos se espera lá se está outra vez... Revivendo à presença que mesmo não sendo chamada, vem e fica. Faz-se presente sem explicar, o que nunca teve mesmo explicação. Colhe-se tudo o que transborda pelos olhos e mesmo assim, isso não esvazia o que os momentos (juntos) preencheram. Por mais que se tente escoar, parece haver uma represa que bloqueia e inunda de dentro pra fora. Não precisamos presentificar o que registramos. Para que ir buscar [o que não pode voltar...] Deixemos navegar no mar do nosso inconsciente, tudo o que deve ficar a deriva.

Força


"Acho que sou bastante forte para sair de todas as situações em que entrei, embora tenha sido suficientemente fraco para entrar."

Caio Fernando Abreu

14 de outubro de 2009

Porque também gosto de chá?


Sweetheart
Coração feito com folhas de chá branco,
quando submerso,
se abre em flor.

Boneca

Boneca do Atelier Tia Moça - Rio Grande do Sul.

10 de outubro de 2009

Romantismo...

"Preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente"

9 de outubro de 2009

Vai passar


Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada "impulso vital". Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, par uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloquentes como "sempre" ou "nunca". Ninguem sabe como, mais aos poucos fomos aprendendo sobre a contunuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicídio e nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidadmente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse é o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência. Claro que no começo não terás sono ou dormirás demais. Fumarás muito, também, e talvez até mesmo te permitas tomar alguns desses comprimidos para disfarçar a dor. Claro que no começo, pouco depois de acordar, olhando à tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada, não sabes se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa - essa coisa que chamarás com cuidado, de "uma ausência". E haverá momentos em que esse osso duro se transformará numa espécie de coroa de arame farpado, sobre tua cabeça, em garras, ratoeira e tenazes no teu coração. Atravessarás o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante a fazer. E caminharás devagar pela casa, molhando as plantas e abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços.
Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio. E morbidamente talves enumeres todas as vezes em que a loucura, a morte, a fome, a doença, a violência e o desespero roçaram teus ombros e os de teus amigos. Serão tantas que desistirás de contar. Então fingirás - aplicadamente, acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se recostituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na lagartixa, regenerando sua própria cauda cortada. Mas no espelho cru, os teus olhos já não acham graça. Tão longe ficou o tempo, esse, e pensarás, no tempo, naquele, e sentirá uma vontade absurda de tomar atitudes como voltar para casa de teus avós ou de teus pais ou tomar um trem para algum lugar desconhecido ou telefonar para um número qualquer ( e contar, contar, contar) ou escrever uma carta tão desesperada que alguém se compadeça de ti e corra a te socorrer com chás e bolos, ajeitando as cobertas à tua volta e limpando o suor frio de tua testa.


Caio Fernado Abreu.

7 de outubro de 2009

Selo Vórtice

Este selo foi criado para presentiar os emocionantes blogs que sigo nessa blogosfera.

Portanto, fiquem a vontade em levá-lo, pois ele foi feito ESPECIALMENTE PARA VOCÊS!!

Beijos angelicais a todos.

+ou -

Gostar é mais ou menos assim:


É quando a gente se interessa mais pelo que o outro diz, do que pelo nosso próprio assunto.
Quando havendo motivos [ou não] esperamos que em algum dia improvável, o telefone toque.
É quando a boca do outro nos aquieta a alma, sem nada dizer.
Quando tememos que o sonho morra, tornando-se realidade.
É quando decodificamos a solidão e conhecemos o encontro.
Quando olhamos para a porta e ela não significa mais partida e sim, chegada.
É quando a comodidade de ficar, tranforma-se na necessidade de ir [juntos].
Quando a indefinida entrega é percebida como revelação e certeza.
É quando a letra, sílaba e palavra, encontram motivos para tornarem-se texto.
Quando o desespero da saudade nos deixa isone e ainda assim, é bom sentir.
É quando a subjetividade repleta de histórias, reúne, ao invés de separar.
Quando seguir de mãos vazias não importa, porque o que precisamos, já está conosco.
 

4 de outubro de 2009

Sentido único.


Sou mais riso do que boca
Sou mais gosto que desgosto
Sou mais cheiro do que pele
Sou mais sentir do que pensar
Sou mais música que ouvidos
Sou mais enxergar do que ver
Sou mais ler do que vagar
Sou mais mãos que contra-mãos.

28 de setembro de 2009

Furacão

Mesmo quando as coisas ficam MUITO difíceis...
CONTINUO DE PÉ.

14 de setembro de 2009

Fuga


Há pessoas que bebem garrafas e garrafas para tentar suprir seu ego desidratado e nada resolve.
Não há como fugir do que não tem refúgio.

25 de agosto de 2009

Em paz


Fotografe-me!!!

Pétala, por pétala, harmonizo-me de novo.
Hoje estou em paz!!!
:o)


Eu moro, onde você passa férias!!!

"Mergulhar, no azul piscina"..."

23 de agosto de 2009

[Isso de ir e vir]

Tenho uma mania esquisita de correr atrás de mim.
Um dia ainda me pEGO.